Uma das dúvidas frequentes de toda mamãe é saber se o cocô de seu neném está normal, se ele tem feito em bastante quantidade, ou mesmo se apresenta uma cor ideal.
Esta dúvida é muito comum no primeiro ano de vida da criança, e o que podemos lhe dizer de antemão é que não há uma regra geral sobre o assunto, pois no primeiro ano de vida o cocô de seu filho vai passar por algumas mudanças, que tem relação com vários fatores, como alimentação, uso de medicamentos, as vezes que ele evacua, e até mesmo ingestão de água.
Dicas para avaliar o cocô de seu filho
Embora não haja uma regra definida, existem algumas dicas que vão lhes ajudar a saber se o cocô de seu filho está normal, e a principal delas é que o aspecto do cocô deve ser meio pastoso e não causar dor quando o bebê evacuar. A cor e aspecto do cocô também varia conforme o alimento que ele ingere.
Nos primeiros dias de vida a criança se alimenta do colostro, um leite mais transparente e que funciona para o bebê como um laxante, ajudando-o a eliminar o mecônio, um cocô meio preto esverdeado e “melecado”, e composto por material acumulado em seu intestino durante a fase de gestação.
Depois desta fase vem o leite materno, que faz com que o bebê tenha um cocô com cores e consistência bem variadas, que podem ser amarelo-ovo com grumos, amarelo com grânulos verdes, e outras. Seu cheiro é bem menos intenso do que um cocô de crianças que comem de tudo.
Frequência que o bebê faz cocô
Frequência que o bebê faz cocô
E a frequência com que seu bebê faz cocô é bem variável também, podendo ser a cada mamada, ou até com intervalo de três dias, o que é bastante normal para crianças que só tomam leite materno.
Já os bebês que usam leite em pó tem um cocô de cor e aspecto diferente, que varia entre o amarelo claro ou marrom amarelado, e é mais firme que o cocô da fase de amamentação com leite materno. Ele apresenta cheiro mais forte, mas ainda não é um cheiro característico de crianças que comem todo tipo de alimento.
Quanto a frequência com que elas fazem cocô deve ser diária, pois o leite em pó não é tão bem digerida como o leite materno, e isso pode causar ressecamento nas fezes, prisão de ventre e dificuldades na evacuação. Por isso seu uso deve ser feito apenas com recomendação médica e caso a criança não possa se alimentar com leite materno.
Cocô do bebê com alteração
Além de conferir as dicas acima, é importante avaliar algumas situações em que podem alterar o cocô de seus filhos, e com isso lhes causar dor ou irritação ao evacuar:
Bebê com diarréia
Quando o cocô fica com aspecto muito líquido e a evacuação é mais frequente pode ser sinal de diarréia, principalmente se o quadro se repetir por mais de um dia. A diarréia é mais comum em bebês que tomam leite em pó, mas pode ocorrer com a mudança na alimentação, uma infecção ou excesso de líquidos durante o dia.
Bebê com prisão de ventre
A prisão de ventre ou constipação é caracterizada por: dificuldades em evacuar, o bebê fica vermelho e faz muita força na hora de fazer cocô, fezes em formato de pedrinhas, a barriga fica mais durinha, a criança fica mais irritada e a presença de sangue nas fezes.
Outro sintoma comum de bebês que usam leite em pó, e pode ser causado por uma mistura feita com pouca água, o que deixa o cocô mais pesado. Outros fatores são: mudanças na alimentação, febre, uso de remédios, dentre outros.
Sangue nas fezes
Já a presença de sangue nas fezes pode indicar dificuldade na passagem do cocô que acaba causando micro feridinhas no ânus da criança, mas também pode ser indicio de outros sintomas, como alergia ao leite de vaca ou algum alimento.
Bebê com cocô verde
Já o cocô pode apresentar coloração verde ou meio espumosa devido a um excesso de lactose na dieta de seu filho, que pode ser causada quando ela não mama o leite do final da mamada, mais rico em calorias para o bebê.Isso pode ser resolvido deixando a criança mamar todo leite de um lado, para só depois passar para o outro.
Em todas as situações listadas, ou mesmo quando surgirem dúvidas sobre o aspecto do cocô de seus filhos é importante consultar o pediatra, que saberá identificar alguma alteração nas fezes de seu filho, e recomendar um tratamento adequado, que pode ser uma mudança de alimentação, maior ingestão de líquidos ou mesmo o uso.
