Não há como negar os benefícios que a tecnologia trás às nossas vidas, ao ponto de questionarmos se conseguiríamos viver atualmente sem nossos computadores, laptops, tablets e smarthphones. Nos últimos anos, constatamos um vertiginoso crescimento de novos produtos, cada quais mais sofisticados que os outros.
Isso muda radicalmente a forma das pessoas se relacionarem, pois as informações são recebidas on line e disseminadas de forma global em questão de segundos. Apesar dos inúmeros benefícios advindos dessas tecnologias, não podemos negligenciar algumas situações preocupantes que elas trazem como consequência, tais como alienação, exclusão social e dificuldade de relacionamentos.
Crianças fazendo uso das tecnologias atuais
Isso se torna ainda mais complicado quando os usuários dessas tecnologias são crianças da mais tenra idade, que não possuem um discernimento cognitivo formado. Nessas situações, as consequências podem ser destrutivas, afetando sua estrutura psico-emocional permanentemente.
As mídias incentivam essa prática mostrando diversos comerciais aludindo e incentivando a prática, uma forma de promover ainda mais o consumismo exagerado dos eletroeletrônicos.
Crianças cada vez mais cedo em redes sociais
O que se vê é o uso precoce de tudo quanto é tipo de aparelhos, incluindo tablets, celulares, e notebooks. Algumas dessas crianças mal conseguem sentar sozinhas e já possuem um desses brinquedinhos eletrônicos em mãos. Dos seis anos em diante não é raro vê-las nas redes sociais, ainda que essa prática seja ilegal.
Essa overdose de tecnologia apresenta como pontos positivos a formação de uma geração muito mais bem informada que a nossa. Porém, quando analisamos o lado negativo a situação é preocupante.
Consequências
Segundo especialistas, o uso indiscriminado tem mudado o perfil psicológico dos novos pequenos. Crianças cada vez mais antissociais e introvertidas vêm invadindo os consultórios psicológicos. Transtornos de comportamento, rebeldia e agressividade, em alguns casos, estão presentes nessa estatística.
Como recomendação desses especialistas, a tecnologia vicia tanto quanto quaisquer drogas. Por isso deve ser tratada com muita cautela e regras devem ser estabelecidas, tais como o tempo de utilização diário, para evitar uma escravidão eletrônica e alteração permanente do caráter e personalidade dos nossos filhos.