Consumo de álcool na gravidez e a saúde do bebê

A síndrome do alcoolismo fetal é uma das causas da ingestão de bebidas alcoólicas durante a gravidez.

05/11/2013 09h20m. Atualizado em 19/11/2014 22h07m por:

 

álcool e gestaçãoEfeitos do álcool na gravidez. Uma questão que causa preocupação em muitas grávidas é o efeito do consumo de bebidas alcoólicas sobre a saúde do bebê. Apesar de diversos estudos abordarem esse tema, a verdade é que atualmente ainda não há meios suficientes de quantificar todos esses efeitos sobre a saúde e formação do feto.

O que foi constatado até o momento é que o bebê recebe uma boa parte do álcool ingerido pela mamãe, através da corrente sanguínea. A quantidade exata não há como ser determinada, uma vez que o nível de absorção de álcool varia de cada indivíduo, bem como seus efeitos colaterais.

Alguns pesquisadores relatam que gestantes alcoólatras, que consomem 6 doses de álcool diariamente correm o sério risco de ver seus filhos nascerem de Síndrome Alcoólica Fetal(SAF).

Consequências do álcool para o feto

As consequências do álcool durante a gravidez para o bebê são: retardo mental, dificuldade de crescimento, agitação e outros desvios de comportamento. Além disso, foram constatados problemas cardiorrespiratórios em decorrência de má formação congênita.

A partir de duas doses diárias, aumentam-se consideravelmente as possibilidades de problemas na fala, dificuldade na concentração e raciocínio e hiperatividade para o bebê.

Evitar bebida alcoólica durante a gravidez

Em nosso país, o ministério da saúde recomenda que o álcool seja totalmente abolido durante a gravidez. Já no reino Unido, caso a mulher decida, por conta e risco, ingerir álcool, a quantidade não deverá ultrapassar duas doses semanais.

Alguns especialistas, por desconhecerem a gravidade dos efeitos do consumo de álcool durante a gravidez, proíbem totalmente seu consumo, liberando a mulher para usá-lo somente após a amamentação, recomendando ainda abster seu consumo meses antes da fecundação. Outros profissionais liberam a gestante para beber ocasionalmente desde que não exceda duas ou três doses e use sempre o bom senso.

O recomendável é que a mulher procure evitar ao máximo o consumo de qualquer bebida que contenha álcool. Caso decida beber, opte por cervejas e coquetéis não etílicos. Dessa forma, preserva-se a saúde e integridade do bebê, além de evitar complicações diversas durante a gravidez.

Sobre o autor:

Vandeni Navarro

Vandeni Navarro

Formada em pedagogia pela UNITAU, especializou-se na área de crianças especiais. Mãe de dois filhos, atualmente dedica-se ao blog e a família.
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