Quando a gravidez se encaminha para o ultimo mês, talvez para a gestante seja o período mais longo da gestação. A barriga esta grande, causando desconforto inclusive para movimentos simples: abaixar, dormir e outros.
No final da gravidez a mulher também pode ter: dores nas costas, inchaço nos pés e pernas, aumento do fluxo urinário entre outros sintomas. Algumas ficam tão ansiosas que até chegam a cogitar a marcação de uma cesárea. Existe até uma frase irônica: “A gravidez dura 8 meses e uma eternidade”, refletindo bem a dificuldade desse período.
Isso tudo ocorre porque no último mês de gravidez o comprimento do feto supera ao do útero. A criança nesse período que antecede o parto, adquire anticorpos da mãe para defendê-las de ataques de alguns micro-organismos. Mas essa imunidade é temporária, dura até o segundo mês após o nascimento, depois desse período são substituídos pelo próprio sistema imune da criança.
Ultimo mês de gravidez
No período de 4(quatro) semanas que antecedem o parto, existem algumas modificações que acontecem naturalmente para a preparação do mesmo. O hipogástrio que são as dores que surgem no baixo ventre, como se estivesse abrindo embaixo, são normais. Nessa fase de final de gravidez também a grávida percebe que sua barriga esta mais baixa. Isso é pelo posicionamento da cabeça do bebê na pelve.
No último mês de gravidez aconselha-se que a gestante freqüente o médico uma vez por semana, pois podem ocorrer algumas intercorrências e quando detectadas precocemente, podem ser contornadas evitando-se complicações graves.
Se o médico achar necessário existem alguns exames que avaliam o bem-estar do bebê (Monitoragem Fetal, Doppler e Perfil Biofísico). Através do que for observado podem ser feitas algumas previsões quanto ao momento do parto.
Essas consultas no ultimo mês de gravidez, servem para tirar possíveis dúvidas e a gestante vai se sentir mais segura e entenderá os sintomas desse período.
Amenizar sintomas último mês de gravidez
1- Quando estiver sentada não esqueça de colocar um banquinho para apoiar os pés;
2- Alternar períodos em pé e sentada;
3- Evitar meias com elásticos que possa bloquear a circulação, prefira as meias elásticas para gestantes, e procure usar sapatos confortáveis;
4- Eleve um pouco a cabeceira da cama para facilitar a respiração;
5- Procure descansar um pouco mais e evite esforços físicos;
6- Beba muita água;
7- A partir do sétimo mês o médico já pode indicar massagem no bico dos seios para estimular e preparar o mamilo e a aréola para amamentação.
Identificar início trabalho de parto
No final da gravidez, quando a mulher se deita, costuma ter algumas contrações. Caso acorde no dia seguinte e não esteja sentindo mais nada, não são contrações do parto. Mas caso essas contrações aumente ou fique em intervalos menores é necessário ficar de sobreaviso porque está começando o trabalho de parto, comunique ao médico, para que ele veja se já esta havendo dilatação.
Outro sinal do início do parto é a perda de água, mas tenha o cuidado de verificar, se tem cor e cheiro de urina, porque com a compressão da cabeça do bebê no baixo ventre, a urina sai mais facilmente, até com tosse, mas ainda assim a mulher tem controle e segura, quando é a bolsa que se rompe, a perda de liquido se torna involuntária.
A bolsa rompendo a gestante já deve se dirigir ao hospital, porque 6 horas depois corre-se o risco de infecção, germes podem subir por onde escoou o líquido. Prestar atenção se o líquido esta esverdeado, amarelado ou se há sangramento, nestes casos a ida para maternidade deve ser mais rápida ainda.
No mais, grávidas tentem manter a calma, descanse, arrume o quarto do bebê e curta cada detalhe que antecede o nascimento de seu filho. Dividir os acontecimentos é importante, principalmente com os mais próximos: marido, mãe, sogra, cunhada, amigas. A espera pelo bebê demanda de preparativos que ajuda a mulher a incorporar o novo papel de mãe, principalmente ser for mamãe de primeira viagem.
Outro ponto que abordamos, é que no ultimo mês por medo do casal, a intimidade fica abalada, converse com seu obstetra, se não estiver ocorrendo nenhum risco de saúde tanto para mãe quanto para o bebê, não tem o porque de não manter a rotina sexual, basta que escolha posições confortáveis para ambos. Mas converse com seu ginecologista sobre o assunto, ele mais que ninguém poderá esclarecer todas as suas dúvidas, inclusive essa.