De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos dois anos, foram registrados mais de 8.564 casos de rubéola, sendo 161 deles em mulheres grávidas com 17 casos da SRC.
A mulher que está grávida e se contamina com a rubéola, principalmente nos primeiros três meses da gestação, o vírus é capaz de atravessar a placenta e afetar gravemente o embrião, causando aborto, cegueira, surdez, catarata, glaucoma, má formação no coração, entre outras que podem até mesmo matar o futuro bebê. É a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) em grávidas.
Esse vírus, é transmitido facilmente através de pequeníssimas gotas da secreção respiratória (tosse, espirro, saliva) da pessoa (homem ou mulher, independentemente da idade) que está contaminada, mesmo que não apresente nenhum sintoma aparente da doença. Não é preciso ter febre, gânglios palpáveis pelo corpo, nem aquelas manchinhas vermelhas “tipo urticária”, que começam na cabeça e no pescoço e que depois se espalham pelo corpo para ser um transmissor!
Vacinar contra Rubéola
O governo está investindo na campanha de vacinação de Rubéola. O objetivo, até o próximo dia 12 de setembro, é vacinar cerca de 70 milhões de homens e mulheres com idade entre 12 a 39 anos,mesmo que tenham sido vacinadas anteriormente ou que já tiveram a doença, desde que não tenham contra-indicações (grávidas, pessoas já que tiveram reação alérgica a vacina ou que tenham doenças que provoquem uma queda acentuada na imunidade).