Não há como rejeitar o fato de que a medicina têm evoluído muito nos últimos anos. O gasto com pesquisas e estudos visam a descoberta de inúmeras doenças que num primeiro momento são consideradas incuráveis, tem crescido de forma significante, o que é um ótimo sinal para a saúde pública.
Doenças de dificil tratamento e cura como o Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson e Aids estão cada vez mais próximas de terem seus mistérios desvendados pelos cientistas e estudiosos, sendo apenas uma questão de tempo para definiçao do tratamento tão esperado para as mesmas.
Prevenção melhor remédio contra câncer
Obviamente o caminho é longo e árduo e infelizmente muitos dos portadores de tais doenças provavelmente tem poucas chances de serem beneficiados por tais descobertas. Mas, a esperança de que tantos males responsáveis pela perca de bilhões de vidas estão próximos de serem desvendados é animadora.
Não diferente das demais doenças com difícil tratamento e cura, está o câncer de mama, doença que mais mata mulheres no Brasil todos os anos.
Segundo dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano surgem cerca de 1 milhão de novos casos da doença em todo o mundo, aumentou 10 vezes mais incidência dessa doença nas décadas de 60 e 70 e, felizmente, com letalidade reduzida graças a campanhas de prevencão que permitiram diagnósticos mais precoces da doença.
O melhor meio de evitar a doença e descobri-la na fase inicial, tendo chances de cura, que chegam até 90%. As mamografias, o auto exame e os exames clínicos anuais são essenciais.
Exceto o aspecto hereditário que merece atenção e acompanhamento constante da paciente, ainda não se conhecem muito bem o que pode vir a causar o surgimento da doença. Porém, os estudiosos atribuem o excesso de consumo de bebida alcóolica como um dos agentes causadores.
A boa notícia para nós mulheres é que a prevenção do câncer de mama é algo cada vez mais concreto. Um estudo feito nos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, pubicaram seus resultados sobre uma vacina capaz de combater tumores mamários não invasivos.
Para a pesquisa, os estudiosos administraram a droga em 27 mulheres portadoras da doença que mais tarde foram submetidas a cirurgia para retirada dos nódulos que já se encontravam em suas mamas.
E olhem só o que eles descobriram: Após acompanhar as pacientes por quatro anos após a cirurgia, os médicos concluiram que em 85% dos casos a doença não havia voltado.
Mesmo com resultados promissores, a oncologista Solange Sanches opina que ainda é cedo para grandes comemorações:
“É uma forma inovadora e interessante de tratamento, mas temos de aguardar análises mais abrangentes. A imunoterapia é linda na teoria, só que ainda não funciona tão bem na prática” opina a oncologista Solange Sanches, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo.
Como funciona a vacina contra câncer de mama
Vou tentar explicar aqui de uma forma mais clara, como tem sido feito o teste, a forma de ação da vacina que já vem causando opiniões diversas por aí.
O primeiro passo é a retirada de células especiais do sistema auto imune da paciente. Em seguida, elas são estimuladas pelos cientistas em laboratório a reconhecer tecidos atingidos pelo câncer. Daí, as mesmas são reinjetadas na região próxima a axila da mulher acometida pela doença.
Agora vem o esquema de contra ataque: assim que são introduzidas no organismo, essas células bancam o famoso “X9” popular, mostrando as áreas que foram acometidas pelo tumor mamário e aí, os outros sistemas de defesa reagem e começam a destruir as células cancerosas. Maravilhoso, não?
Ainda visto com cautela por profissionais da área, o fato é que considero sim o teste uma grande vitória, além de ser um grande passo para a cura dessa doença responsável pela perda de milhões de mulheres todos os anos. O que acham?
