Adotar é um ato de amor de dedicação ao próximo. No Brasil, há milhares de crianças abandonadas pelos pais biológicos. Seja em orfanatos ou nas ruas. Os menores abandonados enfrentam, além da ausência de identidade, a falta do cuidado paternal e do convívio em família.
Muitas crianças têm ainda uma história traumática. Algumas nem conheceram os pais, foram deixadas assim que nasceram em orfanatos ou até em lixos, como vemos hoje. Outras passaram por abusos, foram espancadas e feridas fisícamente e moralmente até que fugiram de casa ou foram tiradas de seus responsáveis por representantes do Conselho Tutelar.
Sendo assim, tomar a decisão de adotar uma criança ou adolescente deve ser tomada com consciência e muita cautela. Antes, você precisa estar certo de sua responsabilidade e de que nunca poderá fazer distinção entre este filho e os outros se porventura tiver. Infelizmente, no Brasil a maioria das pessoas prefere adotar bebê. Isso é ruim, pois há muitas crinças mais velhas e adolescentes que também precisam de um lar e de assistência.
Quando e como contar para criança que ela é adotada
É claro que para este grupo os pais adotivos terão que levar em conta o passado da pessoa e seu estado psicológico, oferecendo a ela todo o suporte necessários para superar os traumas e pesadelos vividos anteriormente.
Outro ponto importante é a hora de contar para seu filho(a) que é adotado(a). Essa é uma atitude que não pode ser esquecida, pois uma descoberta tardia e sem intenção por terceiros pode causar muito sofrimento, pois a pessoa se sentirá traida. Por isso, o melhor momento para falar a verdade dependerá do desenvolvimento da pessoa. Assim, se você adotou um bebê espere ele ter capacidade para entender que não é seu filho biológico, mas sim por escolha.
Muitas vezes é necessário procurar um especialista para acompanhar este momento, um psicólogo ou terapeuta, eles além da família poderão dar suporte para o entendimento da criança ou mesmo ajudar os pais de como contar para criança que foi adotada. Na cabeça de qualquer um vai haver inúmeras perguntar: Porque fui abandonada?; Porque não me quiseram?; Que fim deu meus pais biológico?; Quem são ou foram eles?; Será que estão vivos?; Onde poderão estar?, enfim são inúmeras perguntas que muitas vezes requer ajuda profissional.