Hoje o post será sobre fumar perto de bebê, criança e na gestação, fumantes passivos sem opção. Fumar é prejudicial a saúde, e isso já foi amplamente comprovado em pesquisas e estudos por todo mundo, que apontam constantemente todos os males que o cigarro, e em especial a nicotina causam ao nosso organismo. E de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, aproximadamente um terço da população mundial é fumante, o que torna o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo mundo.
Porém, existem também outras pessoas que são prejudicadas com a fumaça do cigarro no ambiente, os fumantes passivos, que ao estarem em um ambiente poluído pela fumaça do cigarro, acabam inalando três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias causadoras do câncer do que a fumaça inalada pelo fumante ativo.
Fumaça de cigarro é prejudicial para crianças e bebês
Crianças são as principais afetadas pela fumaça do cigarro
Dentre os maiores prejudicados como fumantes passivos temos as crianças, que em muitos casos acabam sofrendo com a fumaça do cigarro antes mesmo de vir ao mundo, pois suas mães fumam na fase de gestação.
Elas representam um número assustador dentre os fumantes passivos, somando cerca de 700 milhões de crianças, o que é aproximadamente a metade da população mundial de crianças em todo planeta.
Doenças que podem afetar crianças vítimas do fumo passivo
E as crianças também sofrem durante sua infância e adolescência dentro de casa, devido aos efeitos nocivos da fumaça do cigarro de seus pais, tios e pessoas próximas, e assim acabam desenvolvendo uma série de doenças físicas e psicológicas.
Dentre as principais doenças que acabam afetando as crianças destacam-se:
• Transtornos de déficit de atenção com Hiperatividade;
• Transtornos de conduta e Dificuldade de aprendizado;
• Chiado no peito;
• Bronquite catarral;
• Pneumonia;
• Broncopneumonia;
• Acessos de asma;
• Amidalite;
• Otite;
• Sinusite.
Além disso, as crianças expostas logo cedo ao vício do cigarro possuem uma pré-disposição maior em desenvolver o hábito de fumar logo na adolescência, entre os 12 e 15 anos, além de estarem mais propensas a problemas pulmonares
Gestantes fumantes
Já as gestantes que fumam durante a gravidez trazem um risco enorme para seus filhos, pois eles podem nascer com peso abaixo do normal, brônquios menores e vias aéreas estreitas, o que aumenta os riscos de chiado no peito e doenças respiratórias logo na infância.
Outro fator muito importante de ser ressaltado é que os bebês que acabam se tornando fumantes passivos possuem um risco até cinco vezes mais elevado de sofrer de morte súbita sem causas aparentes, uma doença mais conhecida como Morte Súbita Infantil.