O pé torto congênito que algumas crianças apresentam ao nascer, segundo médicos não tem ligação com que os pais teriam feito ou teriam deixado de fazer durante a gestação materna. A incidência de crianças que nascem com o pé torto é de 1 em cada 1000 nascimentos, sendo que a chance de ter o segundo filho com o mesmo problema é de 1 em 30.
Características pé torto
O pé torto é uma deformidade que abrange: ossos, músculos, vasos sanguíneos e tendões. As características que o pé torto do recém-nascido apresenta esta relacionado ao tamanho, geralmente pequeno, possui calcanhar elevado e voltado para dentro e para cima.
Tratamento pé torto em recém-nascido
Um médico e professor norte-americano, Dr. Ponseti, desenvolveu um método que deixa os pezinhos do bebê que tem pé torto, muito próximos da normalidade após o tratamento. Crianças tratadas por esse método, no futuro desenvolvem atividades físicas normalmente.
Como é feito o método de Ponseti?
Neste método de tratamento, existe a necessidade do bebê com pezinho torto, usar de 6 a 10 aparelhos gessados, geralmente trocados semanalmente pelo médico que acompanha a criança. A correção do pé torto é progressiva e gradual. Sendo que após esse período mencionado, o bebê é submetido a uma cirurgia para alongar o tendão de aquiles.
Após a cirurgia
Depois de três semanas da cirurgia do pé torto em bebê, o gesso é retirado e em seu lugar será confeccionado para ela uma órtese de “Dennis-Brown”, sendo que com essa órtese, a criança deverá usar por mais 3 meses durante às 23 horas do dia.
Após esse período de 3 meses, essa órtese deverá ser utilizada apenas no período noturno, até a criança completar 2 anos de idade. O uso dessa órtese é muito importante, pois estudos demonstram que a deformidade mesmo após a cirurgia, pode retornar relacionado ao não uso correto da órtese.