Existem vários tipos de métodos contraceptivos no mercado: via oral, colado e até implantado na pele, basta que não haja contraindicação para quem vai usar e que a pessoa se adapte a um deles. São utilizados para evitar uma gravidez, e a sua escolha deve ser orientada por um médico, pois só ele pode indicar a melhor opção para cada mulher. A prevenção de uma gravidez não planejada é essencial, principalmente para adultos, jovens sexualmente ativos e adolescentes.
Existem vários métodos contraceptivos
É importante saber quais os métodos existentes antes de optar por algum deles. Os métodos contraceptivos são divididos em comportamentais (tabelinha), de barreira (preservativo, diafragma), dispositivo intrauterino, métodos hormonais e cirúrgicos.
Método Contracepção Existentes
Abaixo descrevemos alguns deles, como agem, vantagens e desvantagens.
Pílula Anticoncepcional é um método produzido a partir de derivados sintéticos de dois hormônios: o estrogênio e a progesterona. Funciona agindo, bloqueando os ovários, ou seja, faz com que eles não liberem os óvulos.
Além das pílulas de microdosagem, existem as que têm um hormônio à base de derivado da progesterona. Elas são, normalmente, indicadas para mulheres que acabaram de ter filhos ou estão na menopausa.
O intervalo que devem ser tomadas são de 21 ou 24 dias, com intervalo de sete ou quatro dias entre uma cartela e outra. O seu uso é diário sem esquecimento e, de preferência, no mesmo horário.
Se, caso você esquecer de tomar a pílula do dia, é recomendável que ela seja tomada em, no máximo, 12 horas depois do momento do esquecimento.
-Vantagens: as pílulas de microdosagem são boas para a regulação do ciclo menstrual e para a diminuição da TPM.
-Desvantagens: esse método apresenta problemas se a paciente tiver distúrbios digestivos, como enjoos, vômitos e dor. Para quem não consegue tomar medicamento diário devido ao esquecimento, deve-se repensar o uso desse método, pois pode levar a uma gravidez indesejada.
Antes de começar com esse método, consulte um ginecologista para que ele oriente quanto ao tipo de pílula a ser tomada e sua forma correta de uso.
É importante avaliar o uso da pílula em mulheres fumantes, hipertensas, diabéticas, com problemas hepáticos ou circulatórios.
–DIU (Dispositivo Intrauterino) é um minidispositivo colocado no interior do útero, que visa impedir a passagem dos espermatozóides. Ele funciona da seguinte maneira, evita o encontro do espermatozoide com os óvulos, com isso não ocorrerá a fecundação.
Uma das vantagens desse método é em relação a longa duração, pois só precisam ser trocados a cada 5 ou 10 anos, dependendo do tipo do dispositivo. É indicado para as pacientes que têm contraindicação ao uso de hormônios.
A desvantagens são que não é recomendado para mulheres com problemas de cólica menstrual, ciclos irregulares ou aumentados e com problemas de má-formação uterina.
Alguns médicos não gostam de usar esse método em mulheres que nunca tiveram filhos.
– Implante subdérmico é a base de derivados da progesterona, que normalmente é colocado em ambulatório, tem efeito de longa duraçao, mas a desvatagem é que pode ter efeito no descontrole do ciclo menstrual.
–Adesivo é à base de derivados sintéticos do estrogênio e da progesterona, esses hormônios são absorvidos pela pele e possui a mesma indicação do injetável.
Como funciona: os hormônios são absorvidos pela pele e têm as mesmas indicações do injetável. A vantagem é que além de não ser injetável, não existe o perigo de esquecer.
A desvantagem é que tem contraindicação para pacientes com problemas dermatológicos.
–O diafragma, é uma membrana colocada na vagina antes do ato sexual, junto com geléias espermaticidas, que vai evitar a entrada dos espermatozóides no útero.
Independente do método que for usar, sempre fique atenta a sua saúde, mesmo porque todos métodos contraceptivos vão ter suas vantagens e desvantagens.