Os ovários são os responsáveis pelo desenvolvimento de hormônios femininos, bem como pelo acolhimento dos óvulos que a mulher traz com ela durante a gestação. A síndrome do ovário policístico abrange de 30 a 40% das mulheres e, as idades mais comuns da ocorrência dessa síndrome é em mulheres acima de 30 e 40 anos, e o problema pode ser diagnosticado com facilidade através de um ultrassom. A Síndrome do ovário policístico (SOP) ocorre pela presença de múltiplos cistos nos ovários, associados a uma alteração do ciclo ovulatório e dos hormônios femininos.
Sintomas de Ovário Policístico
Os ovários policísticos apresentam alguns sintomas, tais como:
– Alterações menstruais, na maioria dos casos fazendo com que a mulher menstrue apenas algumas poucas vezes ao ano;
– Hirsutismo, que é o aumento de pêlos em regiões como seios, abdômen e rosto;
– Obesidade, fazendo com que a mulher tenha um aumento de peso exagerado, que torna os sintomas da síndrome ainda piores de serem suportados;
– Acne, devido a maior quantidade de produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas;
– Infertilidade, impedindo a mulher de gerar uma criança em seu ventre.
Tratamento Ovário Policístico
São várias situações que ocorrem com quem tem a síndrome de ovário policístico, mas felizmente tem tratamento para o problema, principalmente quando ele é realizado logo que se tem o diagnóstico e se for levado a sério, melhora em muito os efeitos dos sintomas, bem como chega-se a cura.De modo geral existem vários tipos de tratamento para SOP: cirurgia, anticoncepcional, Indução de Ovulação, antidiabetogênicos, exercícios e dietas juntos com a ação terapeutica.
Ovário policístico é uma doença crônica, portanto, seu tratamento é sintomático. Sendo assim, se você tem 16 anos, é nova ainda e está com muito pêlos ou acne, é preciso emagrecer. Se não está com problemas de peso, então o ideal é passar por um ginecologista para que ele indique um anticoncepcional adequado a você, sendo que isso fará com que a produção de hormônio masculino seja minimizada.
“Sabemos que entre 20% e 30% delas têm ovário policístico, mas de 5% a 10% manifestam a síndrome”, revela o ginecologista Joji Ueno, de São Paulo. “As outras podem menstruar normalmente, ter filhos, jamais apresentar qualquer sintoma e, mesmo assim, em um exame de ultrassom, constatar que possuem ovário policístico. Nesses casos, é apenas uma característica da mulher, que não precisa passar por tratamento.”
Em caso de estar ocorrendo infertilidade devido aos ovário policístico, medicamentos e cauterização podem ser a solução ideal para o seu problema. Mas, nunca deixe de fazer exames ginecológicos, como também sempre consulte seu ginecologista, não se descuide em nenhum momento. Em longo prazo, mulheres com ovário policístico podem desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa, por isso, vale a pena desde já tomar cuidados.