Seria interessante as grávidas ter acesso a um ultrassom popular e portátil, já que muitas não conseguem fazer esse exame tão importante na gestação. Ser pai e mãe pela primeira vez deve ser uma emoção única na vida de um ser humano. Dessa forma, é totalmente compreensível que o casal esbanje alegria por onde passe e ,claro, não queira perder absolutamente nada sobre cada fase do desenvolvimento do bebê. Assim, nada melhor que esperar pelas aguardadas sessões de ultrassonografia do bebê.
Além de conferir como anda a saúde geral do bebê, os pais têm a chance de conhecer detalhes do corpinho de seu bebê, como perninhas, braços e, em alta resolução, conseguem ver nitidamente o rostinho de seu filho. Mas, embora esse exame seja necessário e parte integrante do pré natal que toda gestante têm direito, a ultrassonografia ainda não é oferecida da forma correta à todas as gestantes e casais de diversos países.
Felizmente, algumas pessoas dão o devido valor a cada benefício que tem direito, como é o caso do engenheiro eletrônico Jeff Neasham.
“Eu estava sentando com minha mulher vendo nosso bebê na tela e percebemos o quão privilegiados éramos por ter acesso a esse tipo de cuidado”, declarou ele à BBC Brasil.
Ultrassom portátil
O engenheiro logo foi incentivado pela esposa a aplicar seus conhecimentos teóricos para tornar aparelhos de ultrassom mais acessíveis. Jeff então resolveu criar um aparelho com custo parecido com o de um doppler manual, muito usado pelas parteiras (monitoram os batimentos cardíacos do feto). Só para ter uma idéia da diferença de valores, um ultrassom portátil custaria em média 30 a 40 libras (R$98 a R$130,00), enquanto uma máquina tradicional custa entre 20 mil a 100 mil libras.
A universidade de Newcastle tem procurado recursos e colaboradores para comercializar o aparelho de ultrassom popular. Com ele mães e pais poderão saber como anda a saúde de seu bebê e ver a posição em que se encontram mas, não é possível saber o sexo do bebê.
“Ainda não estamos no estágio de poder chegar à qualidade de imagem de um scanner de ponta, mas estamos chegando cada vez mais perto.”
A Universidade de Newcastle está agora em busca de colaborações de empresas e indústrias para que o ultrasom popular comece a ser comercializado.
Idéia muita bacana, não é mesmo?
fonte: BBC Brasil