O colégio interno não é mais aquele local que guardamos em nossa memória e que viamos nos filmes. Sempre com crianças tristes e vivendo em um regime disciplinar extremamente rígido e com professores malvados, sem falar na rejeição da família que muitos enfrentavam. É claro que ainda há uma disciplina mais rígida que os colégios convencionais, mas muita coisa mudou nas últimas décadas.
Se antes os estudantes poderiam ser punidos com castigos físicos e muitos deles chegavam até a ser expulsos da escola, hoje a punição está relacionado a um tipo de escalas de advertências e só depois a pessoas receberá um convite para deixar o colégio.
Já em relação aos namoros, antigamente eles não eram permitidos, sendo que se houvesse um casal eles deveriam sentar em mesas separadas. Porém, hoje, todos podem dividir os mesmos espaços, com exceção aos dormitórios, porém as demostrações físicas de contato (namorinho) ainda são proíbidas.
Colégio interno no Brasil
Outro ponto interessante da evolução dos colégios internos é que antes os alunos só poderiam se ausentar do colégio quando tinham que visitar suas famílias. Atualmente, os estudantes podem sair do colégio para outras atividades, sendo necessário somente a autorização dos pais. Há até escolas que contam com telefones e acesso à internet nos dormitórios.
Mas será que existem colégios internos no Brasil? A resposta é sim. Um deles é o Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (Ipae), que fica em Petrópolis, Rio de Janeiro. No local estudam 530 alunos e 300 deles em um regime de internato. Para manter a disciplina a escola conta com um sistema de ocorrências que desconta pontos dos alunos a cada deslize, como beijos, uso de cigarro ou ingestão de bebidas alcoólicas.
Outro exemplo é a Universidade Adventista de São Paulo (Unasp), onde também se localiza o colégio da instituição em Engenheiro Coelho, no interior do estado de São Paulo. Como é dirigido com base nos conceitos adventitas, além da disciplina há a proibição do consumo de carnes por todos os 280 estudantes do ensino médio. Há ainda o Instituto São Pedro de Alcântara, também em Petrópolis que cobra uma mensalidade de R$ 1000 reais.
