As palavras “silêncio” e “criança” definitivamente não combinam, por mais que este seja o maior sonho das mamães, não é mamães? A infância é a fase em que tudo é divertido, surpreendente e encantador. Enfim, os pequenos estão descobrindo um mundo a sua volta e é natural que não queiram perder 1 minuto sequer. Mas, como tudo na vida, essa ânsia pela descoberta do desconhecido também tem um limite.
Talvez seja difícil para você, mamãe ou papai, saber se seu pequeno (a) seja uma criança hiperativa ou não já que como falamos acima, é natural ver os pimpolhos a mil por hora, no corre-corre ou, como eu falo aqui em casa, “ligados no 220 V”, mas os médicos explicam que existem meios para que a diferenciação entre hiperatividade e a agitação normal da infância sejam percebidas.
O DAH, Déficit de Hiperatividade (ou Hiperatividade) pode acometer qualquer criança em qualquer idade e assim que é descoberta, deve ser tratado o quanto antes por causar sintomas muito fortes e que causam inúmeros danos ao desenvolvimento da criança.
Sintomas de criança hiperativa
Confira os principais sintomas do distúrbio e veja se seu pimpolho se identifica com um ou mais, deles:
1- A criança apresenta dificuldade em ficar quieta em situações mínimas (assistir TV, por exemplo);
2- Interrompe a conversa dos adultos freqüentemente;
3- Apresenta muitas dificuldades no desenvolvimento escolar;
4- Irrita-se sempre que é contrariado pelos pais;
5- Possui problemas de visão;
6- Audição deficiente (parece estar no mundo da lua, desatento);
7- Emocionalmente estressado
A criança que sofre desse distúrbio deve seguir o tratamento indicado por um médico, que decide o que é mais adequado. A maioria receita medicamentos a base de metilfenidato, que age para controlar o sistema nervoso da criança e deixá-la menos dispersa. Outros indicam a substancia tioridazina, que possui efeito tranqüilizante, mais indicada para crianças que apresentam sinas de agressividade.
O acompanhamento psicológico é de extrema importância, assim como, o amor e compreensões dos pais são indispensáveis na recuperação dos pequenos.
Atenção: As medicações aqui citadas só podem ser receitadas e administradas com a autorização e orientação médica para que não causem ainda mais complicações a saúde de seu filho. Lembre-se: nem sempre o que é bom para o filho da sua amiga, vai funcionar com o seu, viu?