Conheça tudo sobre o autismo, suas causas, tratamentos e como diagnosticar. A chegada de um bebê belo e esbanjando saúde é o sonho de toda mamãe e todo papai. A cada ultrassonografia aumentam a tensão e a expectativa de saber como está sua saúde e, quem sabe, descobrir o sexo do seu anjinho. Mas, durante a gestação algumas surpresas podem aparecer e, à princípio desmorona com tudo o que foi idealizado para seu bebê.
A notícia de que seu bebê nasceu com autismo deve cair como uma bomba na vida de toda a família que nunca imaginou algo do tipo. O que uma mãe mais deseja para seu filho é saúde em abundância e, saber que ele é ou será portador de um transtorno que compromete principalmente suas funções neurológicas e psíquicas é um verdadeiro drama.
Quando eu usei lá em cima o termo “a princípio” é porque de primeiro momento o diagnóstico é devastador, mas, graças aos avanços constantes da medicina, muitos avanços foram obtidos com relação ao autismo.
Antes de tudo é necessário que saibamos o que significa esse distúrbio. O autismo é definido como uma alteração/desordem cerebral que resulta no comprometimento do desenvolvimento psiconeurológico além de afetar funções como a fala, compreensão, comunicação e o convívio social como um todo.
O autismo se manifesta quase sempre antes dos 3 anos de idade e segundo os médicos, é mais comum em meninos. A boa noticia é que nem sempre vem acompanhado de retardo mental ou dificuldades na fala.
Pelo contrario, conheço uma pessoa portadora do autismo que possui uma inteligência e tanto, além de mesmo que com algumas dificuldades, conseguir se comunicar de forma que possamos entender. Abaixo, uma lista dos sintomas mais comuns apresentados por crianças portadoras do autismo, bem como suas possíveis causas.
Sintomas de Autismo
Segundo a ASA (Autism Society of American), a maioria dos sintomas se apresenta nos primeiros anos de vida e varia de intensidade (severa a branda):
1- Isolamento social (prefere ficar sozinho);
2- Dificuldade de relacionamento com outras crianças;
3- Não gosta de ser tocado (abraço, simples toque no braço incomoda muito);
4- Risadas “fora de hora”;
5- Contato visual baixíssimo ou nenhum;
6- Gira objetos;
7- Fixação em objetos. Muitas vezes cheira ou lambe os brinquedos
8- Não responde aos métodos normais de ensino;
9- Hiperatividade clara ou, inatividade extrema;
10- Ecolalia: repete frase ou palavras ao invés de usar a linguagem comum;
11- Parece ser insensível a dor;
12- Crises de raiva, demonstrando grande aflição sem um motivo aparente;
13- Costuma fazer poses estranhas como olhar um objeto de cócoras, ficar andando em uma só perna.
14- Não se adapta a rotinas e é insistente em repetições (fala, hábitos…)
15- Não tem noção do perigo a sua volta;
16- Parece estar em um mundo à parte. Age muitos vezes como se fosse surdo;
17- Dificuldade em expressar suas necessidades (comunicação): aponta e gesticula ao invés de falar;
18- Habilidade motora irregular.
Causas e tratamento do Autismo
Ainda não se sabe se existe uma (s) causa (s) especifica (s) para que seja desenvolvido o autismo, mas, inúmeras suspeitas já existem. São elas:
– Influência Genética (um ou mais parentes na família com o distúrbio);
– Intolerância imunológica;
– Uso de antibióticos em excesso e infecções virais nos 3 primeiros anos;
– Toxinas e poluição;
– Desordens metabólicas
Atualmente podemos saber se uma criança de 3 meses sofre de autismo, um tipo de alteração que faz com que a criança acometida não interaja com o mundo exterior. O diagnóstico é realizado por meio de testes de comportamento e questionários respondidos pelos pais. O tratamento do autismo deve iniciar o quanto antes,os prognósticos serão melhores, com certeza.
Como pontuei anteriormente, não deve ser nada fácil saber que seu filho terá que conviver com limitações por toda vida, mas, por mais que eu não tenha sentido isso na pele, deixo aqui meu conselho: A função de sentir emoções e afeto é igual à de todos nós, portanto, encha seu anjinho de carinho e amor porque tenho certeza que ele vai saber direitinho retribuir, no jeitinho dele. Além disso, os tratamentos hoje em dia são promissores, como é o caso da terapia comportamental que ajuda a criança a interagir com o exterior e a criança pode levar uma vida normal, brincar, ir à escola etc. Acredito que somente pessoas muito especiais podem ter o privilégio de ter filhos especiais.