A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tomando bases de estudos internacionais de pesquisadores dinamarqueses publicado no periódico científico Britsh Medical Journalm uma das revistas mais conceituadas na comunidade acadêmica, alerta as mulheres sobre os possíveis efeitos colaterais das pílulas anticoncepcionais combinadas (COCs), tais como a Yaz e a Yasmin.
Pílulas COC tem incidência de trombose
Estes estudos apontam que as pílulas que oferecem menos reações adversas, tão incômodas para as mulheres, tais como: inchaço, aumento de peso, cefaléia e queda do libido, em contrapartida, triplicam a incidência de trombose venosa, por aumentar a incidência de coágulos. Isso ocorre, pois estes anticoncepcionais contêm o hormônio drospirenona, que podem aumentar este risco entre as usuárias.
Este estudo, realizado entre os anos de 2001 e 2009, evidenciou que o risco de trombose é duas vezes maior com uso da pílula COC comparado aos anticoncepcionais que contém apenas progesterona e três vezes maior das usuárias de COC em relação as que não utilizam quaisquer contraceptivo.
Do outro lado da história, o laboratório fabricante Bayer, informou o conhecimento de tão estudo e que carece de mais análises para um parecer. Entretanto afirma, que com os resultados de estudos pós o início de comercialização de até 10 anos, suportam a conclusão da Bayer que o produto em questão é seguro e eficaz, quando utilizado segundo prescrição médica.
Ainda recentemente, no mês passado, a FDA (Food and Drug Administration), uma agência norte-americana que regulamenta o mercado de alimentos e medicamentos nos EUA, emitiu um comunicado de advertência sobre os efeitos colaterais no sistema venoso.
De forma semelhante, não havendo evidências suficientes para proibição da pílula, a Anvisa orienta os médicos, via nota técnica, o reforço dos possíveis efeitos colaterais da pílula anticoncepcional Yaz e a Yasmin de trombose para as usuárias, já previstos na bula dos anticoncepcionais.