Ser mãe significa uma mudança total na vida de uma mulher. Antes você vivia somente para si própria ou, no máximo, para seu esposo. Agora com a chegada de um bebê na família, toda a rotina muda. Sua atenção e cuidados devem ser direcionados ao bebê, que é dono de seu coração antes mesmo de chegar ao mundo, não é mesmo?
Mas, você já deve ter ouvido de algum parente ou amigo que não é só de dedicação emocional que você deve abrir mão para seu bebê; os gastos financeiros com um bebê é absurdamente alto! Não sou mãe, mas vi de perto os custos de fraldas (que parecem nunca acabar), roupinhas, sapatinho e por aí vai, com meus irmãos mais novos e posso dizer com total segurança: tem que ter dinheiro viu?
Bolsa família na gestação e amamentação
Não sei se você já sabe, mas, a ótima notícia é que para suprir ao menos uma pequena parcela de tantos gastos tidos não só com a gestação, como também o período de amamentação, o Programa Bolsa Família (programa assistencial do governo) começa, a partir de novembro/2011, a incluir mulheres gestantes e em período de amamentação de seu filho (15 meses de benefício) o bolsa Família na gestação e amamentação.
Alguns critérios devem ser seguidos para que a mulher seja inserida na lista dos beneficiários da bolsa família na Gestação e Amamentação. A renda per capita de cada membro da família não pode ser superior a R$140,00 e, a candidata à Bolsa Família só pode ter no Maximo, 4 filhos com até 15 anos de idade.
Eu disse “pequena parcela” lá em cima, não foi? Isso porque o valor concedido pelo governo é de apenas R$32,00, mas, acho que toda ajuda é bem vinda, certo? Vale lembrar que mesmo em caso de gestação de bebês gêmeos e outros múltiplos, o valor recebido permanece o mesmo.
A partir do momento em que o SUS (Sistema Único de Saúde) der início a qualquer tratamento para com a gestante, o benefício começa a ser contado e terá duração de 6 meses. Já o acesso ao benefício durante a amamentação só é dado quando o nascimento do bebê for registrado em cartório.
Inclusão de gestantes e nutrizes
A proposta do Governo para inclusão das gestantes e nutrizes no contemplados com o benefício objetiva dispor de melhor nutrição a criança na fase mais importante para seu desenvolvimento e crescimento saudável. Dessa forma, famílias em situação de extrema pobreza podem contar com uma “renda” extra como auxílio na alimentação.
O Bolsa Família é tema de discussões polêmicas entre os que são a favor do programa e, por outro lado, os contrários ao pagamento de tal benefício.
Enquanto algumas pessoas acreditam que dessa forma a inclusão de crianças pobres às escolas, crescem e como conseqüência combate ao analfabetismo de tais crianças, outras são totalmente contra alegando que muitos cidadãos (adultos, claro) falsificam documentos como forma de obter sua inclusão no programa, além de desestimular a procura de emprego formal pelos membros adultos da família já que podem “contar” com auxílios federais.
Vale lembrar que atualmente o numero de assistidos pelo Bolsa Família, passa de 12 milhões. O Governo espera beneficiar 180 mil grávidas a partir da vigência da medida.
Concordando ou não com o programa, o importante mesmo é você se planejar (sim, isso inclui o “lado” financeiro) o máximo que puder para chegada de seu bebê e assim, evitar sustos.