Adotar uma pessoa é um ato jurídico que permite que, uma pessoa possa ser permanentemente assumida como filho por outra pessoa ou casal, que não sejam seus verdadeiros pais biológicos.
O ato de adotar uma criança ou jovem pode ser feito por inúmeras razões, dentre elas por pessoas que não podem ter filhos, por pessoas que desejam e tem condições de ajudar o próximo, pelo falecimento de um filho, pela realização do desejo de ser pai ou mãe, dentre outras.
Desta maneira, a adoção é uma das formas mais sublimes de amor, pois permite que uma criança ou jovem que não tenha mais seus pais em vida, ou que por algum motivo foi deixada por seus pais na infância, possa ingressar novamente em um novo ambiente familiar, que vai lhe garantir acolhimento e carinho, para viver uma nova história de vida.
A adoção homoparental
E um dos tipos de adoção que podem ser feitos no Brasil é a adoção homoparental, que é realizada por uma pessoa GLBT, ou por um casal de pessoas do mesmo sexo, sejam elas homossexuais ou bissexuais.
Nestes casos a adoção pode ser feita por casais que não possam, ou optaram por não ter filhos biológicos, ou mesmo como uma coadoção, aonde um dos parceiros adota o filho biológico ou adotado de seu companheiro ou companheira.
Países que legalizaram a adoção homoparental
A adoção homoparental é permitida em 13 países ao redor do mundo, dentre eles o Brasil, como vemos nesta lista abaixo:
1. Países baixos/Holanda;
2. África do Sul;
3. Suécia;
4. Espanha;
5. Andorra;
6. Bélgica;
7. Islândia;
8. Israel;
9. Noruega;
10. Brasil;
11. Uruguai;
12. Dinamarca;
13. Argentina.
Além disso, a adoção homoparental também é permitida em algumas cidades e estados ao redor do mundo, dentre elas a Cidade do México, a Califórnia, a Tasmânia e a Groelândia, porém com o uso de pareceres jurídicos que permitem a adoção.
Proibição da adoção homoparental ao redor do mundo
Embora a adoção seja um ato de amor, a grande maioria dos países não aceita a adoção homoparental, o que infelizmente deixa muitas crianças e jovens sem a possibilidade de ingressar em um lar acolhedor, cheio de amor e carinho.
E uma das maiores preocupações da sociedade nestes países é a de que pais do mesmo sexo não terão condições de serem pais adequados, de acordo com um modelo já pré-existente, que inclui um pai e uma mãe.
Existem também as questões religiosas, que variam de países para países, e que acabam tendo grande impacto nesta realidade da adoção.
Mas felizmente há um consenso entre comunidades de bem estar médico, psicólogo e social, que garantem que uma criança criada por famílias homoparentais terão os mesmos benefícios de crianças criadas por pais heterossexuais.