Fumar é um hábito nada saudável que é praticado há inúmeros anos, e que cada vez mais vem se mostrando muito nocivo e causador de várias doenças cardíacas e respiratórias em boa parte da população.
E seus males são comprovados graças a pesquisas realizadas em todo mundo, que registraram um número enorme de substâncias cancerígenas na composição do cigarro, além de outras igualmente nocivas à saúde das pessoas.
Porém, pesquisas recentes comprovaram que, além dos riscos que o cigarro causa em quem fuma, ele também é um agente causador de doenças em fumantes passivos, ou seja, aquelas pessoas que respiram a mesma fumaça exalada em um ambiente fechado que tenha alguém fumando por perto.
Fumante passivo – Maior risco é o das crianças
E dentre os grupos de fumantes passivos que mais sofrem com os males do fumo, temos o grupo dos bebês e crianças, que acabam respirando o ar poluído que seus pais, tios e outras pessoas jogam no ar ao fumarem perto delas, e com isso tem sua saúde prejudicada desde a infância.
Nestas situações os males acabam sendo mais elevados, pois as crianças ainda estão na fase de desenvolvimento, e ainda não possuem um sistema de defesa bem desenvolvido. Além disso, as crianças não conseguem ver o mal que o cigarro pode lhes causar, e desta forma não evitam ficar nestes locais, como um adulto faria.
Doenças que uma criança pode desenvolver com o fumo passivo
Dentre as principais doenças que uma criança pode desenvolver através do fumo passivo podemos citar os problemas respiratórios, como asma e bronquites, problemas cardíacos, dores de cabeça, náuseas, alergias, falta de disposição e até cáries.
Fumar perto de criança pode causar déficit de atenção
Com o passar dos anos as crianças também podem desenvolver alguns problemas relacionados com sua mente, como falta de atenção aos estudos ou hiperatividade, irritabilidade, dificuldade para dormir ou até mesmo insônias.
Câncer e sérios problemas respiratórios
Em casos mais graves as crianças podem desenvolver até alguns tipos de câncer, já que a fumaça do cigarro no ar é muito mais nociva do que aquela tragada pelo fumante, pois não possui nenhum filtro na hora da aspiração.
Gestação e cigarro – Um risco ainda maior
O fumo durante a gestação também trás sérios riscos ao bebê, mesmo que a gestante diminua seu uso ao máximo que conseguir. Os principais riscos nesta fase são:
-Baixo ganho de peso;
-Parto prematuro;
-Baixa estatura;
-Aparecimento de problemas respiratórios na criança após seu nascimento.
Já para as mamães fumantes que voltam a fumar logo após o nascimento de seus filhos, o risco ao bebê é muito maior em desenvolver todas as doenças relatadas acima, e ainda pode causar a morte subida no bebê.
Portanto o melhor conselho para quem fuma é tentar parar de fumar, o que deve ser feito de forma gradual, e se possível com acompanhamento médico e psicológico adequados, para não ter prejuízos em sua saúde e também na saúde de seus filhos, em especiais os mais novos.