Crianças antes de dois anos enfrentam um problema que é o nariz entupido e que tira o sono das mães, principalmente no inverno, a gripe (causada pelo vírus inflenza) e o resfriado (forma mais branda de doença que acomete o trato respiratório superior), ambas infecciosas e causadas por vírus. Surge o nariz entupido, coriza, tosse, febre, inflamação garganta entre outros problemas.
Há também os problemas de rinite alérgica, que tem sintomas parecidos com os outros dois já mencionados, só que não é por vírus, mas por contato com agentes que provocam a inflamação da mucosa do nariz. A transmissão do resfriado ou gripe se da através de pessoa para pessoa, por meio de espirros, tosse e coriza e pelas mãos de pessoas infectadas ou ambiente infectados.
Sistema imunológico em formação
A criança poderá ter de 6 a 8 infecções virais no primeiro ano de vida, devido ao seu sistema imunológico não estar completamente formado, no útero ela não tinha contato com nada, e fora ela vai ter que adquirir uma memória imunológica que é adquirida com as infecções. Até o organismo criar resistência (uma expressão) ela terá algumas infecções e a partir do terceiro ano a tendência é diminuir e melhorar.
A criança que frequenta uma creche tem mais chances de pegar um resfriado ou gripe, pois esta convivendo diretamente com outras crianças que podem estar infectadas. Por isso não se recomenda levar a criança a escola quando esta doente.
No inverno, a criança tem mais infecção, por ficarem mais concentradas em um ambiente fechado e com menos ventilação, e por colocarem muitas vezes as mãozinha na boca com mais frequência.
A mamãe deve ficar atenta, pois os vírus da gripe e resfriado diminui a resistência da criança e facilita a entrada de outros micróbios que podem ocasionar amigdalite, sinusite, otite, renite, bronquite ou pneumonia. Nesse caso os cuidados devem ser maiores, muitas vezes serão tratados com antibióticos, e isso só com prescrição médica.
Mantendo o seu filho bem hidratado, dando sucos ou água, você vai estar ajudar na prevenção das gripes e resfriados. O bebê que é amamentado ao seio é mais resistente às infecções respiratórias e até os seis meses de idade não necessita outro líquido que não o leite materno.
Procure evitar levar a criança em lugares fechados e com aglomeração de pessoas. Evite o contato com pessoas resfriadas. Se caso tiver ar condicionado manter os filtros de ar limpos. Isso não quer dizer que ele não terá infecção, mas vai ajudar bastante a evitar o contágio.
Rinite Alérgica
O nariz entupido constantemente, pode ser rinite alérgica resultado de uma reação exagerada do sistema imunológico a partículas que não deveriam representar grande ameaça à saúde, como ácaros, pêlos de animais e pólens. Como conseqüência, o revestimento das vias respiratórias fica inflamado. Isso provoca sintomas desconfortáveis, como espirros, nariz com coriza, congestão nasal e coceira. Em geral a criança que tem rinite alérgica respira muito mais pela boca.
A rinite alérgica pode ser hereditária, filhos de mãe ou pai alérgico têm mais chance de desenvolver o problema. Os fatores ambientais causadores de alergia devem ser afastados, a prevenção é essencial. O ambiente do quarto do bebê tem que merecer atenção. Deve ser
fácil de limpar, livre de bichos de pelúcia, tapetes e cortinas. O colchão e o travesseiro podem ser revestidos com capas antialérgicas e dê preferência a edredons.
Evitar fumaça de cigarro e quanto ao ingresso na escolinha se possível não o coloque muito cedo (pouca idade). A rinite alérgica não é contagiosa, mas infecções virais, contraídas de outras crianças, podem desencadear o processo alérgico.
Ao limpar a casa é importante que se faça com pano umido ou aspirador de pó com filtros HEPA. Evite produtos com cheiro forte, use álcool. E deixe a casa arejada o máximo possível, os ácaros adoram ambientes escuros e úmidos.
Para rinite alérgica existe tratamentos que não curam mas aliviam bem o desconforto. Higiene nasal com soro fisiológico constantemente, o uso de antialérgicos ajudam a desaparecer os sintomas de rinite alérgica. O tratamento deve ser indicado por um alergologista, que fará testes para saber que tipo de substância a criança é alérgica. Em alguns casos vacinas tem êxito.
Quer saber mais veja: Nariz entupido em criança